[weglot_switcher]

Número de desempregados inscritos com maior queda em 28 anos

Em fevereiro, estavam registados 487.629 desempregados, uma redução de 15,3% comparativamente com o mesmo mês de 2016 e de 1,4% face a janeiro.
Hugo Correia/Reuters
21 Março 2017, 12h57

O número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 1,4% em fevereiro, depois de, em janeiro, ter subido 2,5%, revelam os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

No final do mês de fevereiro estavam registados 487.629 desempregados, menos 88.370 comparativamente ao mesmo mês de 2016 (uma redução de 15,3%) e um número inferior em 7.101 face a janeiro (menos 1,4%).

A redução face a fevereiro de 2016 representa o maior decréscimo homólogo desde que há registos, ou seja, desde 1989.

O desemprego jovem recuou 21,3% face ao ano anterior (menos 15,7 mil jovens) e 0,1% em relação ao mês de janeiro.

Já o número de desempregados inscritos há mais de 12 meses – desempregados de longa duração – diminuiu 12,9% em relação ao mês homólogo (menos 34,5 mil) e 0,7% em termos mensais.

Ao longo de fevereiro, inscreveram-se, nos serviços de emprego de todo o País, 43.954 desempregados, número que representa um decréscimo de 18% (ou 9.678 indivíduos) face ao mesmo mês de 2016. Todas as regiões diminuíram o fluxo de desempregados face ao mês homólogo.

Comparando com o mês anterior, o volume de inscrições também foi menor (menos 15.552 ou 26,1%).

Por sua vez, as ofertas de emprego recebidas em fevereiro totalizaram 14.064, inferiores ao do mesmo mês de 2016 em 9,9%, mas superiores face a janeiro: houve mais 2.838 (ou 25,3%) ofertas de emprego do que em janeiro.

As atividades económicas com maior expressão nas ofertas de emprego foram as “atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio” (20,4%), “alojamento, restauração e similares” (13,2%), e “comércio por grosso e a retalho“ (12,5%).

As colocações realizadas durante fevereiro ascenderam a 6.209 em todo o País, número inferior ao de igual período de 2016 (menos 35,2%;) e ao do mês anterior (menos 9,5%).

A análise das colocações por grupos de profissões mostra uma maior concentração nos “trabalhadores não qualificados” (27,5%), nos “trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção segurança e vendedores” (18,1%) e nos “trabalhadores qualificados da indústria, construção e artífices” (15,4%).

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.