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CEO da Ageas diz que em 2070 as pessoas vão receber 38% do último salário

No segundo painel da conferência Money Summit, organizada pela EY, os CEO da Google Portugal, da SIBS e das seguradoras Ageas e Generali/Tranquilidade debateram “por onde é que passa a inovação e o dinheiro”.
5 Novembro 2024, 22h01

No segundo painel da conferência Money Summit, organizada pela EY, os CEO da Google Portugal, da SIBS e das seguradoras Ageas e Generali/Tranquilidade debateram “por onde é que passa a inovação e o dinheiro”.

O tema da baixa literacia financeira foi levantado por Luís Menezes, CEO, Grupo Ageas Portugal.

O CEO da Ageas disse que as pessoas ainda não olham para o setor segurador como um veículo de poupança.

“Nós sabemos que em 2070 as pessoas vão receber 38% do último salário”, disse acrescentando que “ninguém fala disto nas escolas”.

As pessoas podem vender as suas casas e decidir quando é que recebem durante 15 anos e têm um benefício de quase zero tributação, adiantou.

Pedro Carvalho,  CEO da Generali/Tranquilidade, defendeu que as seguradoras são plataforma de aforro com produtos cada vez mais atrativos para prazos mais longos acima do 5/8 anos.

Mas a poupança de longo prazo não é incentivada nos sucessivos orçamentos de Estado, disse Pedro Carvalho.

Na inovação a CEO da SIBS, Madalena Cascais Tomé, trouxe o MB Way ao tema da inovação tecnológica.

O tema da IA foi abordado pelos vários intervenientes e o CEO da Ageas disse que “quem não agarrar a tecnologia vai ficar para trás” e que todos os dias “vão aparecer novas fintech”.

A Inteligência Artificial (IA) será cada vez mais utilizada quer na banca, quer nos seguros, ou por empresas como a Google Portugal e a SIBS.

“A IA vai aumentar a produtividade em 50%”, defendeu a CEO da SIBS, Madalena Cascais Tomé.

Bernardo Correia, líder da Google Portugal, disse que a grande corrida se faz hoje “pelos melhores modelos do mundo de Inteligência Artificial”-

Em parte o papel da Google “é preparar jovens para se tornarem peritos em IA”.

Já Pedro Carvalho, líder da Generali/Tranquilidade, afirmou que a “adoção de IA é exponencial e não vai diminuir. São admiráveis os tempos novos para todos os setores”.

Luís Menezes, da Ageas, questionou: “o que fazer com as pessoas que devido à IA vão ser redundantes?” E respondeu dizendo que “é preciso saber incluí-las em outras tarefas”.

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