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CEO da TAP afirma que crise dos combustíveis teve “impacto é negativo mas ainda não é possível quantificar”

“O resultado é negativo porque não é algo que pudesse ser previsto”, afirmou Cistine Ourmières-Widener, que falava na Conferência Internacional de Controlo de Tráfego Aéreo, promovida pela Associação portuguesa dos Controladores de Tráfego Aéreo (APCTA).
22 Outubro 2021, 16h24

A presidente executiva da TAP defendeu hoje, em Lisboa, que a subida do preço dos combustíveis tem sempre um impacto negativo nos resultados da companhia aérea, ressalvando que ainda não é possível quantificá-lo.

“O resultado é negativo porque não é algo que pudesse ser previsto”, afirmou Cistine Ourmières-Widener, que falava na Conferência Internacional de Controlo de Tráfego Aéreo, promovida pela Associação portuguesa dos Controladores de Tráfego Aéreo (APCTA).

Cistine Ourmières-Widener adiantou que as companhias aéreas têm a possibilidade de criar uma “maior flexibilidade”, embora não seja uma coisa possível de executar “da noite para o dia”, acrescentando que a TAP está já a consumir menos combustíveis, apesar da dificuldade em controlar os custos.

Questionada sobre o custo que este aumento de preços significou para a transportadora, a presidente executiva da TAP disse que ainda não dispõe de números exatos, apenas projeções que já tinham sido elaboradas.

“Não passa de uma projeção. É um exercício difícil”, vincou, sem adiantar mais pormenores.

O diploma que permite ao Governo limitar margens na comercialização de combustíveis entra hoje em vigor.

No documento, fica determinada “a possibilidade de fixação de margens máximas de comercialização para os combustíveis simples”, uma iniciativa do Governo, agora decretada pela Assembleia da República.

Assim, lê-se no diploma, “independentemente da declaração de situação de crise energética prevista nos números anteriores, por razões de interesse público e por forma a assegurar o regular funcionamento do mercado e a proteção dos consumidores, podem ser fixadas, excecionalmente, margens máximas em qualquer uma das componentes comerciais que formam o preço de venda ao público dos combustíveis simples ou do GPL engarrafado”.

O Governo vai repercutir na diminuição das taxas de ISP os cerca de 60 milhões de euros de IVA, arrecadados face ao aumento do preço médio de venda ao público dos combustíveis, anunciou em 15 de outubro o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais.

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