“De facto, no ano passado a seca extrema em Portugal impactou os resultados do grupo, mas esperamos que isso não se repita todos os anos, para bem da EDP e do país. Mas uma das vantagens de termos um portfolio diversificado é que conseguimos resolver alguns impactos pelo facto de estamos em várias geografias em todo o mundo”, disse Miguel Stilwell de Andrade numa conferência de imprensa em Londres, no âmbito do Capital Markets Day, quando questionado se o facto de Portugal ser um país vulnerável a fenómenos climáticos extremos poderá condicionar a estratégia de crescimento da empresa.
O CEO adiantou que o impacto das alterações climáticas poderá ser positivo ou negativo, dependendo do ano. “Se chover mais no próximo ano o efeito será positivo”, frisou.
A EDP registou uma subida nos lucros recorrentes de 6% para os 871 milhões de euros, com Portugal a pesar negativamente, devido à seca registada no país em 2022, divulgou hoje a empresa.
Tendo em conta custos não recorrentes de 192 milhões, incluindo maioritariamente imparidades em centrais térmicas no Brasil e na Península Ibérica, o resultado líquido subiu 3% para 679 milhões de euros.
(Notícia em atualização)
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com