O CEO do UBS, Sergio Ermotti, disse nesta sexta-feira que não planeia reduzir o tamanho do banco, no meio da pressão dos reguladores suíços para aumentar a sua resiliência após a aquisição de emergência do Credit Suisse.
Citado pela Reuters, Ermotti disse numa conferência que estava esperançado de que se pudesse encontrar uma “solução sensata” para as questões regulamentares actualmente em discussão em Berna, mas reduzir o tamanho do banco não era a melhor abordagem para o UBS.
“Encolher o banco não é uma estratégia”, disse Sergio Ermotti no evento.
O UBS tem feito lobby para suavizar as regulamentações propostas, estabelecidas em junho, que visam proteger a Suíça caso o banco, o único banco global que resta no país, enfrente dificuldades, noticia a Reuters.
As medidas do governo suíço prevêem que o UBS – que tem um balanço cerca de duas vezes superior à economia do país – capitalize as suas subsidiárias estrangeiras em 100%, em vez dos actuais 60%, para cobrir potenciais perdas no estrangeiro. Isto poderá significar que o banco terá de manter um capital adicional de 24 mil milhões de dólares, o que, segundo os analistas, prejudicaria a sua capacidade de recompensar os investidores.
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