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CEO do UBS recebe 14,7 milhões de salário e bónus em 2023

O valor dos nove meses de trabalho (Sergio Ermotti foi nomeado poucos dias após a aquisição anunciada em 19 de março de 2023) é sensivelmente maior do que seu antecessor Ralph Hammers, que obteve 12,6 milhões de francos suíços (12,9 milhões de euros) por todo o ano de 2022.
Reuters/Arnd Wiegmann
28 Março 2024, 14h25

O banco suíço UBS revelou esta quinta-feira no seu relatório anual que o seu CEO, Sergio Ermotti recebeu 14,4 milhões de francos suíços (14,7 milhões de euros) em salários e bónus no ano passado, quando assumiu o cargo de presidente do Conselho de Administração para liderar a aquisição do Credit Suisse, que foi adquirido por três mil milhões de francos (3,07 mil milhões de euros). Os números são avançados pelo jornal espanhol ‘Cinco Días’.

O valor dos nove meses de trabalho (Sergio Ermotti foi nomeado poucos dias após a aquisição anunciada em 19 de março de 2023) é sensivelmente maior do que seu antecessor Ralph Hammers, que obteve 12,6 milhões de francos suíços (12,9 milhões de euros) por todo o ano de 2022.

Por outro lado, triplicou o valor que o presidente do Conselho de Administração, Colm Kelleher, recebeu pela função, para 4,7 milhões de francos (4,8 milhões de euros) em 2023.

Esta verba faz com que Sergio Ermotti, que já tinha ocupado as rédeas do UBS entre 2011 e 2020, seja um dos gestores executivos mais bem pagos da Suíça, embora ainda atrás do CEO da farmacêutica Novartis, Vas Narasimhan, com ganhos no ano passado de mais de 16 milhões de francos suíços (16,3 milhões de euros), segundo o jornal espanhol.

O presidente Kelleher sublinhou no relatório que Sergio Ermotti permanecerá à frente do UBS pelo menos até ao final do processo de integração entre o UBS e o Credit Suisse, que deverá estar concluído em 2025, embora tenha aberto a porta à sua permanência após esta longa operação, que deverá resultar na extinção da segunda marca.

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