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Cepsa une-se a empresa de biocombustíveis para construir parque industrial de mil milhões de euros

As duas empresas vão criar uma joint venture para impulsionar a produção de biocombustíveis de segunda geração (2G), naquele que será o maior parque industrial do sul da Europa.
14 Abril 2023, 11h10

A Cepsa estabelceu uma parceria com a Bio-Oils, uma empresa de biocombustíveis da processadora de petróleo Apical, para construir um parque industrial de biocombustíveis no valor de mil milhões de euros, revela o jornal espanhol “El Economista” esta sexta-feira, 14 de abril.

Ambas as empresas vão criar uma joint venture para impulsionar a produção de biocombustíveis de segunda geração (2G), naquele que será o maior parque industrial do sul da Europa.

A apresentação deste projeto foi realizada no Parque Energético La Rábida, onde vai ficar situada esta fábrica, na qual Juan Manuel Moreno Bonilla, presidente da Junta de Andaluzia; Maarten Wetselaar, CEO da Cepsa; Óscar García, CEO da Bio-Oils; e Dato’ Yeo How, presidente do Grupo Apical.

Da parte da Cepsa será dada a sua capacidade técnica e conhecimento no desenvolvimento de grandes projetos industriais e de produção de combustíveis, bem como no mercado europeu e nos objetivos de descarbonização dos seus clientes no sector dos transportes.

Já a Apical e a Bio-Oils vão assegurar a distribuição de matérias-primas, bem como contribuírem com a sua experiência na produção de biocombustíveis.

Esta nova fábrica vai gerar cerca de dois mil postos de trabalho (diretos e indiretos) durante a fase de construção e operação, terá duas unidades de pré-tratamento e terá uma capacidade flexível de produção de 500 mil toneladas de SAF (combustível sustentável para aviação) e diesel renovável, destinado ao transporte terrestre, marítimo e aéreo.

O arranque das operações está previsto para o primeiro semestre de 2026.

“Esta aliança é um passo decisivo na nossa estratégia de liderar os biocombustíveis em Espanha e Portugal e posiciona a Andaluzia como uma referência europeia na produção de energia sustentável e economia circular”, afirmou Maarten Wetselaar.

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