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“Cerca de 300 mil fogos hoje inabitados poderão regressar ao mercado”, diz Pinto Luz

O ministro das Infraestruturas e da Habitação está consciente de que este é um dos problemas que mais preocupam os portugueses e que por isso, a habitação é uma prioridade absoluta. “Queremos mais casas disponíveis, no mais curto prazo possível. Esta é a nossa noção de serviço público”, afirma Miguel Pinto Luz.
© Cristina Bernardo
31 Outubro 2025, 10h56

O Governo está empenhado em colocar o maior número de casas possíveis no mercado, de forma a dar resposta a um dos problemas que mais afeta os portugueses. “Acreditamos que cerca de 300 mil fogos hoje inabitados poderão regressar ao mercado”, afirmou o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Miguel Pinto Luz, na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública, no âmbito da proposta de Orçamento do Estado para 2026, que decorre esta sexta-feira.

“Identificámos dezenas de imóveis que são património do Estado e serão postos ao serviço da habitação. Ou por venda em hasta pública, sendo a receita dessa venda canalizada para novas construções. Ou mediante parcerias público privadas com privados ou com municípios”, referiu o ministro.

Miguel Pinto Luz salientou que o Executivo tem tomado várias medidas na habitação a pensar principalmente nos jovens e nos que mais precisam, mas também na classe média, que “não pode ficar excluída dos incentivos das políticas públicas”.

“Queremos mais casas disponíveis, no mais curto prazo possível. Esta é a nossa noção de serviço público. O diálogo é a nossa forma de governar, dialogamos com todos, seja qual for a sua cor política”, salientou Pinto Luz.

Para o governante, a habitação é uma prioridade absoluta, assume estar consciente de que os problemas são múltiplos, mas que o Governo está a agir em todas as frentes. “Sobretudo na oferta, mas também na procura. Em cooperação com os setores privado e social”, sublinhou.

“Não nos resignamos perante as dificuldades. Pelo contrário. Temos agora em marcha o maior investimento de que há memória em habitação pública no nosso país”, realçou.

O programa ‘Construir Portugal’ apresentado em maio de 2024, representou em pouco mais de ano e meio um investimento superior a dez mil milhões de euros e tem, entre outros fundamentos colocar cerca de 145 mil casas em habitação pública.

Com 30 medidas iniciais, a grande maioria já em execução, o ‘Construir Portugal’ tem sido alvo de uma renovação por parte do Governo, tanto na legislatura anterior, como nas novas medidas do atual Executivo anunciadas nas últimas semanas.

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