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Cerca de 60% da energia elétrica produzida em Portugal em 2020 teve origem em fontes renováveis

Enquanto que em 2020, 58,3% da energia elétrica produzida em Portugal teve origem em fontes renováveis, este ano os valores provisórios do Governo sugerem um aumento. Em setembro, os dados indicam que esse valor cresceu para 61,1%.
17 Dezembro 2021, 16h08

Mais de metade da energia elétrica total produzida em Portugal este ano foi proveniente das energias renováveis.

De acordo com um comunicado divulgado esta sexta-feira, pelo Ministério do Ambiente e da Ação Climática (MAAC), no âmbito do  Relatório do Estado do Ambiente (REA), enquanto que em 2020, 58,3% da energia elétrica produzida em Portugal teve origem em fontes renováveis, em setembro, os valores provisórios, indicam que esse valor aumentou para 61,1%.

Em linha com este aumento, registou-se “uma redução significativa” no consumo de energia em 2020. Segundo o Governo, esta redução foi motivada pela redução da mobilidade, consequência dos confinamentos decretados ao longo do ano por causa da pandemia.

Assim, as importações de energia ocorridas em 2020 diminuíram cerca de 14,7% face ao ano anterior, enquanto a produção doméstica apresentou um ligeiro aumento. Os consumos de energia diminuíram em 2020 face ao ano anterior, quer o consumo de energia primária (-7,5%, devido principalmente à redução do consumo nos produtos derivados do petróleo), quer o consumo de energia final (-7,2%, devido fundamentalmente à redução do consumo de combustíveis nos transportes rodoviários e no transporte aéreo);

Em 2020, a dependência energética do exterior também “apresentou uma forte redução relativamente a 2019”, situando-se nos 65,8% (valor provisório), sobretudo devido à redução de importações de carvão de origem fóssil, petróleo bruto e respetivos derivados;

Com base nestes dados, os responsáveis da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), estimam que, em 2020, se registe uma redução das emissões nacionais de gases com efeito de estufa, sem contabilização das emissões de alteração do uso do solo e florestas, de cerca de 8,6% face a 2019, totalizando 58,2 MtCO2eq., sendo a redução face a 1990 e 2005, de 1,2% e 32,3%, respetivamente;

O Governo informa ainda que no ano marcado pela pandemia, Portugal continental registou o seu quarto ano mais quente nos últimos 90 anos.

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