As colheitas de cereais vão ficar abaixo do expectável na vizinha Espanha, que assim vai ser forçada a importar quatro vezes a sua produção nacional, de forma a garantir o consumo, que ronda os 37 milhões de toneladas de cereais, em termos anuais.
De acordo com o diário “El Economista”, o sector de produção vai sofrer de forma acentuada com a seca, de tal forma que a produção vai ficar ligeiramente acima de 9,1 toneladas. Trata-se do pior registo das últimas três décadas, abaixo de metade da média observada desde 1990 (fixada em 19,24 toneladas).
Depois de um ano de 2022 que não foi famoso, com 17,6 toneladas em colheitas (bem abaixo das 24,0 toneladas do ano precedente), as colheitas em 2023 caem ainda mais e em todos os produtos (trigo mole, trigo duro, milho, cevada, aveia e centeio).
Apesar de tudo, não existirá escassez de cereais, no entender dos analistas consultados pelo diário espanhol. Para o diretor da Cooperativas Agroalimentarias de Espanha, “a Europa não vai ter problemas”. Isto porque os cereais exportados pela Rússia, permitem que o mercado não fique demasiado saturado, de acordo com Antonio Catón.
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