O stock de Certificados de Aforro caiu 1,06% em julho face a junho, para 38,2 mil milhões de euros (em junho estava em 37,8 mil milhões).
Num ano a queda é mais expressiva. Os Certificados de Aforro recuaram 12,6% face aos 33,9 mil milhões de euros registados em julho de 2024.
A queda do stock de dinheiro dos particulares aplicado neste produto do Estado acontece numa altura em que a remuneração dos Certificados de Aforro está a perder atratividade por conta da descida da Euribor a 3 meses.
A taxa de juro dos Certificados de Aforro está ligada à Euribor a três meses, e a sua descida tem afetado a remuneração deste produto.
As taxas de juro base dos Certificados de Aforro caíram para menos de 2% em agosto de 2025, atingindo 1,987%, o valor mais baixo desde setembro de 2022, devido à descida da Euribor a três meses. Esta é a quinta descida consecutiva da remuneração dos Certificados de Aforro.
Em outubro do ano passado entraram em vigor de novas regras para estes produtos. A série F de certificados de aforro, em comercialização desde junho do ano passado, tinha até ao outubro um limite máximo de 50 mil euros por aforrador. Este valor foi alterado e passou para o dobro: 100 mil euros. Além disso, no acumulado dos certificados da série E e da F, não poderia ficar com mais de 250 mil euros nestes produtos. Neste caso, o limite conjunto sobe para 350 mil euros.
Certificados do Tesouro mantém trajetória descendente
A dívida direta do Estado sob a forma de Certificados do Tesouro continua na sua trajetória descendente depois que o produto que foi perdendo atractividade na sequência de alterações, feitas no passado, à sua taxa de remuneração.
Em julho o valor aplicado pelas famílias nestes produtos ascendeu a 8,6 mil milhões de euros, abaixo dos 8,8 mil milhões em junho e dos 10,2 mil milhões de euros em julho de 2024.
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