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Certificados digitais vão permitir acesso a casamentos e batizados (com áudio)

A informação foi revelada pelo primeiro-ministro, António Costa durante a conferência de imprensa de aprovação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Certificado digital entrará em vigor na União Europeia a partir do dia 1 de julho.
16 Junho 2021, 15h25

Os certificados digitais vão substituir os testes de Covid-19 não só para que os cidadãos possam viajar pelos países da União Europeia, mas também o acesso a casamentos e batizados, que têm novas regras. A informação foi revelada esta quarta-feira, 16 de junho, pelo primeiro-ministro, António Costa, durante a conferência de imprensa de aprovação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), onde esteve também presente a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

A introdução destes certificados abre a oportunidade ao Governo de utilizar esse certificado “não só para os fins de entradas e saídas nas fronteiras, mas também para outros fins, designadamente casamentos, batizados e outros eventos do género possam realizar-se em segurança sem necessidade de testes suplementares”, referiu António Costa aos jornalistas.

O certificado digital em vigor em toda a União Europeia no próximo dia 1 de julho. mas o primeiro-ministro afirmou ainda que hoje mesmo o Serviço Nacional de Saúde (SNS) vai começar a emitir os primeiros certificados digitais para os cidadãos portugueses e começará, a partir de amanhã, a estar disponível no site do SNS a possibilidade de cada cidadão solicitar o seu certificado digital.

Nesta conferência de imprensa, António Costa aproveitou também para frisar que o PRR português “não é um plano só para responder à dor desta crise”, mas também “para nos permitir ir mais rápido e além na convergência com a União Europeia”.

Para António Costa, a aprovação do PRR é um sinal de união entre todos os Estados-membros. “Hoje é o dia em que a esperança se converte em confiança, na certeza de que vai ser possível lançar de uma forma ambiciosa e robusta, a recuperação económica em toda a União Europeia”, salientou.

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