CGD chega a acordo com sindicatos para aumentos salariais de 3,2% em 2024 e de 2,5% em 2025

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) chegou a acordo com os sindicatos bancários para aumentar os salários em 3,2% em 2024, além de ir subir o valor do subsídio de refeição e do subsídio de apoio ao nascimento. Para o próximo ano, a instituição financeira liderada por Paulo Macedo vai subir a tabela salarial em 2,5%.

“No âmbito do acordo alcançado com os sindicatos (STEC, Mais Sindicato, SBC e SBN), será realizada uma revisão à tabela salarial de 3,2%, com um aumento mínimo de 65 euros. O acerto face ao processado em fevereiro (3% e um mínimo de 52,63 euros) com retroativos a 1 de janeiro, irá ser efetuado com referência a esta data juntamente com o salário do mês de outubro”, indica o banco num comunicado divulgado esta quarta-feira.

Foi ainda acordada a revisão do valor do subsídio de refeição para 13 euros, representando um aumento de 4%, bem como do subsídio de apoio ao nascimento para um valor de mil euros, uma subida de 11,11%. As restantes cláusulas de expressão pecuniária aumentam, na generalidade, em 3,79%, excetuando-se as diuturnidades, ajudas de custo e abono para falhas, refere a Caixa.

A CGD decidiu também rever em 40% o valor máximo do crédito à habitação que passa para os 350 mil euros, com o objetivo de melhorar o acesso dos seus colaboradores aos empréstimos para a compra de casa.

O banco estatal chegou também a acordo relativamente à revisão dos salários para 2025, “ano em que será realizado um aumento da tabela salarial e da generalidade das cláusulas de expressão pecuniária de 2,5%, excetuando-se as ajudas de custo e abono para falhas. Este aumento para 2025 é, tal como o de 2024, superior à inflação esperada de 2,3%”.