Acabou na segunda-feira o prazo para a entrega de propostas vinculativas pelo Banco Caixa Geral no Brasil e segundo fonte oficial da Caixa Geral de Depósitos, o banco “recebeu propostas de acordo com o que estava previsto”.
“Estamos agora numa fase de obtenção de esclarecimentos adicionais e posterior avaliação das propostas”, adiantou a CGD que lembra que “esta fase do processo, que nos processos anteriores demorou até 60 dias, inclui a avaliação e decisão da CGD para recomendação e aprovação pelo acionista”.
A Caixa não avança no entanto com nenhuma data para o closing da operação.
Na corrida pelo brasileiro Banco Caixa Geral, segundo o Jornal Eco, estavam o Banco Luso-Brasileiro, do grupo Amorim, o Banco ABC Brasil e o fundo Artesia Gestão de Recursos.
Como ocorreu com as restantes instituições, o processo de alienação do Banco Caixa Geral Brasil está a ser acompanhado de perto pelo Governo, por ter de respeitar as regras de privatizações.
Tal como já divulgado, “o proponente selecionado para a aquisição das ações representativas de até 100 % do capital social do Banco Caixa Geral – Brasil (…) deve efetuar o pagamento do montante correspondente à prestação pecuniária inicial”, segundo o Despacho n.º 9574/2019, assinado pelo secretário de Estado Adjunto e das Finanças, Ricardo Mourinho Félix.
“O montante da prestação pecuniária inicial a efetuar (…) é fixado em 10.000.000,00 (dez milhões de reais brasileiros)”, o que equivale a 2,2 milhões de euros. Este valor é independente do preço que vier a ser apresentado e da parcela de capital a adquirir, segundo o documento.
Esta operação surge do acordo com a DGComp no âmbito da última recapitalização do banco.
Este ano, a CGD vendeu o Banco Caixa Geral em Espanha ao Abanca (por 368 milhões) e o Mercantile Bank Limited na África do Sul ao Capitec Bank (por 201 milhões).
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