A administração da CGD iniciou também já os trabalhos de preparação da emissão de dívida subordinada e está já a iniciar contactos com potenciais investidores, revelou hoje o Secretário de Estado do Tesouro e Finanças no Fórum da Banca que se realizou no hotel Ritz em Lisboa.
“O processo de recapitalização consiste em duas fases. A primeira traduz-se num aumento de capital por transformação dos instrumentos híbridos, os chamados CoCos em capital, e pela transmissão da participação do Estado na Parcaixa para a Caixa Geral de Depósitos”, referiu Mourinho Félix.
“A segunda e última fase deverá ser concluída no primeiro trimestre de 2017, com a apresentação das contas de 2016 incluindo as imparidades apuradas, a operação de emissão de dívida subordinada, e a injeção de fundos públicos até ao limite de 2.700 milhões de euros”, acrescenta.
Ao longo de todo este processo, o Governo tem também mantido contactos frequentes com o Banco de Portugal, o Banco Central Europeu e a Comissão Europeia, revela.
“Todas estas instituições estão informadas do processo e dos seus calendários”, diz Ricardo Mourinho Felix.
“Com a conclusão da operação de recapitalização da CGD e a extensão da maturidade do empréstimo ao Fundo de Resolução o sistema financeiro português estará numa posição estável em termos de capital e poderá no ano de 2017 enfrentar com segurança o desafio de encontrar uma solução eficiente e geradora de valor para os ativos não produtivos dos bancos”, conclui o governante.
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