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CGD: Sindicato recorre ao Ministério do Trabalho para resolver aumento salarial

Sindicato lamenta que a administração da CGD tenha apresentado “prepotência e intransigência” desde a primeira hora de negociações.
cgd
Cristina Bernardo
27 Agosto 2024, 09h02

As negociações entre o sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD (STEC) e a administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD) acabaram por não chegar a bom porto no que diz respeito à revisão da tabela salarial de 2024. Devido a isso, a estrutura sindical anunciou que vai recorrer ao Ministério do Trabalho depois de oito reuniões negociais diretas em que a CGD se manteve “intransigente e inflexível” na sua posição, com “propostas insuficientes e indignas”, reforçou o STEC.

“Desde o início deste processo negocial que o STEC, numa atitude de responsabilidade e boa-fé negocial, tudo tem feito para alcançar um acordo de atualização salarial justo e digno para trabalhadores e reformados, que permita recuperar algum do poder de compra perdido nos últimos anos, reformulando por mais de uma vez, a sua proposta negocial”, lê-se na comunicação do sindicato.

“Lamentavelmente a Administração da CGD teve desde a primeira hora uma atitude inversa, onde a prepotência e a intransigência foram a sua forma de negociar. Esta lamentável atitude da CGD manifestou-se logo em fevereiro de 2024, quando desrespeitando a negociação em curso e o direito à contratação coletiva, aplicou unilateralmente um aumento salarial de 3% na remuneração base, mantendo-se obstinadamente, nas suas contrapropostas que nunca ultrapassaram os 3,2%“, disse a estrutura sindical.

Face a isto, o STEC requere que o Ministério do Trabalho atue como mediador das negociações, de modo a que as partes possam ainda alcançar um acordo.

“Ao aguardar o início desta fase de mediação, é evidente e indiscutível que o STEC tudo tem feito para promover e concluir a negociação salarial de 2024, mas reitera a garantia já antes deixada: só assinaremos atualizações salariais que sejam justas e dignas para os trabalhadores e reformados da CGD”, disse o sindicato.

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