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CGTP afirma que a “luta não para com a demissão do primeiro-ministro”

“A CGTP-IN reforça que não há nenhuma razão para que não se cumpram as exigências para o aumento dos salários e das pensões. Seja por via do Orçamento do Estado no sector público e para as pensões, seja no sector privado, existem condições que possibilitam o necessário e urgente aumento geral e significativo dos salários”, salienta a CGTP-IN.
10 Novembro 2023, 16h11

A CGTP-IN perante a decisão tomada ontem pelo Presidente da República, de eleições antecipadas, considera que que são necessárias “respostas urgentes aos problemas que afetam os trabalhadores e amplas camadas da população, que estas soluções não podem esperar, que os problemas não se vão embora com demissões ou dissoluções”.

Em comunicado, a o grupo sindical considera que a necessidade da tomada desta decisão para garantir a aprovação do orçamento de Estado (OE2024) “não elimina, antes reforça, a premência de alterar uma proposta de OE que garante elevados benefícios e subsídios às grandes empresas, mas passa ao lado das soluções para os trabalhadores, desde logo para os da Administração Pública, mas que também falha nas medidas para garantir e reforçar o SNS, a Escola Pública, a Protecção Social ou, entre tantas outras dimensões, que falha na garantia do acesso à habitação”.

“A CGTP-IN reforça que não há nenhuma razão para que não se cumpram as exigências para o aumento dos salários e das pensões. Seja por via do Orçamento do Estado no sector público e para as pensões, seja no sector privado, existem condições que possibilitam o necessário e urgente aumento geral e significativo dos salários”, salienta a CGTP-IN.

A CGTP-IN continua a considerar que é necessário o aumento dos salários, “é uma urgência que colhe nos fundamentos económicos, mas também nos sociais. As dificuldades crescentes dos trabalhadores e suas famílias para acederem a bens e serviços essenciais é uma realidade que urge inverter”.

O sindicato deixa claro que apesar da demissão do primeiro-ministro “a luta não para” e deixa um apelo a uma “forte presença de trabalhadores, dos reformados e pensionistas, dos homens e mulheres, dos jovens, que reivindicam soluções para os problemas do dia-a-dia”  já no da 11 de novembro.

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