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CGTP: Para ter estabilidade política é preciso dar “resposta aos problemas dos trabalhadores, reformados e jovens”

Arménio Carlos e uma comitiva da CGTP esteve reunida com António Costa e mencionou a necessidade de encontrar respostas para os problemas dos trabalhadores, reformados e jovens.
10 Outubro 2019, 12h43

A Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP) avisou esta quinta-feira o primeiro-ministro indigitado, António Costa, que para haver estabilidade política no país é preciso endereçar vários problemas que afetam trabalhadores, reformados e jovens.

[O primeiro-ministro] “também está interessado em encontrar soluções para se resolver os problemas. Na nossa opinião, mais do que, apenas e só, falar na importância da instabilidade do país, essa instabilidade será tanto mais rápida e mais profunda, quanto mais rapidamente se der resposta aos problemas concretos dos trabalhadores, dos reformados e dos nossos jovens”, afirmou o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos.

Em relação à lei do trabalho, Arménio Carlos referiu que “o primeiro-ministro não avançou com nenhuma questão sobre essa matéria, ficou com um conjunto de exemplos que demonstram que aquilo que está em marcha em termos da legislação do trabalho é para acentuar a precariedade”.

De resto, o secretário-geral da CGTP salienta que “hoje continuamos a ter centenas de milhares de trabalhadores, nomeadamente jovens, que estão há cinco, 10, 20 anos no mercado de trabalho, que dizem que nunca conheceram outro contrato de trabalho que não fosse com vínculo precário”.

Arménio Carlos deu o exemplo dos call centers, “onde grande parte destes trabalhadores pertencem a empresas de trabalho temporário para fazer um serviço permanente”, acrescentando que se “a própria designação confirma que têm de fazer um trabalho temporário, como é que fazem um trabalho permanente há anos e anos?”, questionou o secretário-geral da CGTP.

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