A descapitalização da economia portuguesa constitui um obstáculo a um maior desenvolvimento da atividade de Mergers & Acquisitions (M&A) no país. No entanto, a “Portugal é visto como uma inspiração para os outros países” nas operações de M&A. A afirmação é de Björn Voigt, o chairman da M&A Worldwide, uma rede global de consultoras em M&A com membros em 44 países.
Björn Voigt é um dos oradores convidados do 30º Congresso Internacional sobre Fusões & Aquisições de Empresas e Soluções de Financiamento Alternativo, que se realiza no dia 4 de abril, em Lisboa, e promovida pela boutique portuguesa, Fingeste, e da qual o Jornal Económico é media partner. O chairman destacou que Portugal é um “caso fantástico onde a insuficiência de recursos e de escala foi superada pela inteligência, determinação e empenho” dos agentes económicos portugueses. “Isto é algo impressionante”, frisou. “As empresas são reconhecidas pela sua competência”, destacou Björn Voigt. “O mercado portugês está a ter cada vez mais exposição internacional”.
Portugal apresenta outras vantagens. O país “encontra-se numa posição estratégica entre a Europa, África e as Américas”. Estas vantagens, somadas, significam que o mercado nacional tem atraído operações de M&A, o que “é bom para o desenvolvimento económico”. No entanto, Björn Voigt frisou que Portugal tem ainda um percurso a percorrer, sendo necessário encontrar soluções para a estrutura de capital das empresas e promover a estabilidade do sistema fiscal.
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