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Chairman da TAP: “Nacionalização não pode ser descartada”

Miguel Frasquilho disse que as prioridades neste momento são “preservar ao máximo postos de trabalho e assegurar o futuro e sustentabilidade da TAP, uma empresa estratégica para o nosso país”.
  • Cristina Bernardo
16 Abril 2020, 10h52

O presidente do conselho de administração da TAP não descarta a possibilidade do Estado nacionalizar a empresa.

“Uma eventual nacionalização não pode ser descartada, como o Estado soberano já veio colocar em cima da mesa”, disse Miguel Frasquilho no Parlamento.

O gestor apontou que as prioridades neste momento são “preservar ao máximo postos de trabalho e assegurar o futuro e sustentabilidade da TAP, uma empresa estratégica para o nosso país”.

“A TAP já fez um pedido de auxilio ao Estado português, tem a vantagem de ter o Estado como acionista
e pode contar com o apoio do Estado soberano”, destacou.

Esta semana tanto o primeiro-ministro como o ministro das Finanças já vieram a público admitir a nacionalização da TAP.

Obviamente que não podemos excluir a necessidade de  nacionalizar a TAP, ou outra empresa que seja fundamental para o país e que não podemos correr o risco de perder no final desta crise”, disse António Costa a 14 de abril em entrevista à rádio Observador, destacando que o “Estado felizmente já é acionista” da TAP.

Por sua vez, o ministro das Finanças disse que “a TAP como todas as empresas tem desafios únicos. Há muitas formas de intervir na TAP, que possam não passar por aí [nacionalização], mas essa também é uma delas”, afirmou Mário Centeno em entrevista na TVI a 13 de abril.

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