Já exonerado pelo Governo, o agora ex-chairman da TAP Manuel Beja quebrou o silencio e abordou nas redes sociais a polémica em torno da saída da administradora Alexandra Reis.
Manuel Beja diz que tentou “sem sucesso evitar” a saída de Alexandra Reis e considera que esta reflete “problemas de governança na empresa”.
“No entanto, foi aprovada pelo acionista, nesta matéria representado pela tutela setorial. A partir do momento em que essa indicação foi dada pelo representante do acionista, numa matéria que é da exclusiva responsabilidade deste, entendi que era minha responsabilidade fiduciária, como PCA, dar-lhe sequência”, diz Manuel Beja.
O mesmo responsável sublinha que apenas o fez “tendo presente a racionalidade económica apresentada e a legalidade confirmada pela sociedade de advogados contratada para o efeito, através da Presidente da Comissão Executiva”.
Ou seja, salienta, “foi assim, de boa-fé e segundo a instrução da tutela, que cumpri o meu dever de lealdade na implementação de uma decisão (a composição do CA) que é legitimamente tomada pelo acionista”.
Só que, ressalva Manuel Beja, “é agora claro” que “o conselho jurídico recebido e executado de boa-fé teve erros”.
“Neste momento em que o acionista decide mudar a composição do CA, e não tendo ainda analisado o relatório final da IGF, deixo uma palavra de profundo agradecimento e reconhecimento a todos os logo meus colegas, trabalhadores da TAP e membros dos órgãos sociais, cujo esforço e dedicação têm permitido tornar a empresa mais sustentável, e logo, com mais futuro”, conclui.
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