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‘Champions’ em Lisboa. FC Bayern: alemães avaliados em 2,6 mil milhões na ‘pole position’ para levar a taça

A final antecipada frente ao FC Barcelona será um verdadeiro teste à capacidade do FC Bayern em dar continuidade ao momento de forma atual, enquanto procuram juntar mais um troféu da Liga dos Campões ao seu, já recheado, museu. Uma equipa tradicionalmente habituada a estar nas grandes decisões, tem uma prova de fogo frente aos catalães num jogo que promete ser de emoções fortes entre dois dos mais valiosos e históricos clubes do mundo.
11 Agosto 2020, 18h05

O FC Bayern chega aos quartos de final da Liga dos Campeões embalado pela sensacional forma como terminaram o campeonato. Depois da paragem desportiva forçada pela pandemia de Covid-19, os bávaros terminaram a retoma do campeonato com um registo 100% positivo, onde se inclui uma vitória ao Borussia Dortmund (rival direto) por quatro bolas a zero, numa clara afirmação do poderio da equipa de Munique.

A final antecipada frente ao FC Barcelona será um verdadeiro teste à capacidade do FC Bayern em dar continuidade ao momento de forma atual, enquanto procuram juntar mais um troféu da Liga dos Campeões ao seu, já recheado, museu. Uma equipa tradicionalmente habituada a estar nas grandes decisões, tem uma prova de fogo frente aos catalães num jogo que promete ser de emoções fortes entre dois dos mais valiosos e históricos clubes do mundo.

Quarto clube mais valioso do mundo

Sem surpresa, o FC Bayern é o quarto clube mais valioso do mundo, apenas atrás do Manchester United (3º), Real Madrid (2º) e FC Barcelona (1º), segundo o relatório ‘Deloitte Football Money League’. Com receitas de 635 milhões de euros, o clube de Munique está entre a elite do futebol há muitos anos e, ao que tudo indica, assim permanecerá.

Segundo a “Forbes”, o clube está avaliado em 2,6 mil milhões de euros, um cálculo divido pelos seguintes parâmetros: comércio de produtos do clube (1,1 mil milhões de euros), direitos televisivos (690 milhões de euros), receitas de dia de jogo (405 milhões de euros), operações de negócios (109 milhões de euros) e, por fim, o total de receita anual cifra-se nos 635 milhões de euros.

Adidas e FC Bayern: parceiros há 45 anos

A Adidas é a parceira do FC Bayern há 45 anos, sendo por isso um dos mais antigos acordos entre marcas desportivas e clubes. A marca alemã paga ao FC Bayern 23 milhões de euros anuais ao conjunto bávaro e, recentemente, assinou uma extensão do acordo até 2030, onde o conjunto alemão irá receber 849 milhões de euros.

A Deutsche Telekom é outro dos grandes parceiros comerciais do clube de Munique, a empresa de telecomunicações paga anualmente ao FC Bayern 28 milhões de euros para figurar nas camisolas de jogo do clube.

Adicionalmente, o acordo entre a Allianz e o Bayern de Munique está entre os mais avultados no mundo do futebol, uma vez que por ter os direitos de nome do estádio, a seguradora paga anualmente nove milhões de euros ao conjunto alemão.

Prata da casa e prodígios da liga são apostas clássicas

O FC Bayern é conhecido pelos fantásticos negócios que consegue alcançar época após época, valorizando a prata da casa ao mesmo tempo que ajuda outros jogadores alemães a darem o salto para a europa do futebol. Esta temporada não foi exceção, a saída de Frank Ribery e a reforma de Arjen Robben obrigaram os bávaros a procurar alternativas para manter a sua consistência futebolística e, sem surpresa, encontraram.

Contrataram seis jogadores, dos quais se destacam o internacional brasileiro Philippe Coutinho (empréstimo por oito milhões e meio de euros com opção de compra por 120 milhões de euros) e o defesa central Theo Hernandez (80 milhões de euros). No total o clube gastou 143 milhões de euros em reforços, a que se juntam alguns empréstimos como o do defesa direito espanhol do Real Madrid, Álvaro Odriozola.

Não sendo conhecido como um clube vendedor, sem surpresa, faturaram apenas 54 milhões, com as vendas de Renato Sanches (20 milhões de euros), Mats Hummels (30,5 milhões de euros) e Marco Friedl (3,5 milhões de euros).

Ano sem Bola de Ouro pode prejudicar aspirações de Lewandowski

Robert Lewandowski é nesta altura a principal figura do clube. O avançado polaco surge como o favorito a vencer o troféu de melhor jogador do mundo, pela consistência e pelo número de golos apontados, 34 em 31 jogos. Certamente que vencer a Liga dos Campeões continua a ser um dos grandes objetivos do avançado que, a única vez que teve perto de o conseguir, foi quando alinhava no Borussia Dortmund e perdeu na final contra o FC Bayern, clube que agora representa.

Adicionalmente, Thomas Muller, Alphonso Davis e o inevitável Manuel Neuer, são figuras de destaque nesta equipa. Muller, bateu o recorde de assistências na liga alemã, 20, e com 30 anos continua a ser um dos principais catalisadores do conjunto alemão. O canadiano Alphonso Davis foi a grande revelação do conjunto bávaro, inicialmente contratado para jogar a extremo, foi a defesa esquerdo que se destacou devido à sua velocidade supersónica e à entrega defensiva que são as suas imagens de marca. Manuel Neuer dispensa apresentações: um dos melhores guarda-redes de sempre, será um trunfo fundamental para travar o FC Barcelona.

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