O restaurante Sála do chef João Sá, que comemora seis anos no mesmo ano em que conquistou a sua primeira estrela Michelin, celebra a “cozinha viajante”, ou seja, os sabores dos sítios por onde Portugal andou na época dos descobrimentos. Mas destaca-se em especial o toque da cozinha angolana, até porque João Sá é filho de angolanos e viveu em Angola.
“A minha visão é diferente de um chef que cresceu com cabrito assado, quando eu tinha moamba”, explica João Sá que é o chef e dono do restaurante em parceria com a sua mulher, também uma célebre chef, Marlene Vieira.
O Sála fica no número 103 da Rua dos Bacalhoeiros, que no tempo dos Descobrimentos era a Rua do Açúcar, e que era onde todas as especiarias e açúcar iam parar vindas dos barcos que chegavam ao Terreiro do Paço. Era uma zona onde conviveram Mouros, Judeus e Cristãos, em acesas trocas comerciais que estiveram na génese da multiculturalidade de Lisboa. A carta reflete esse conceito de “Lisboa Mulata”, como lhe chama João Sá. É por exemplo o caso da Santola Caril Goês com harissa, que faz parte das entradas.
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