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Hospital Santa Maria assegura que “tudo fará” para manter normal funcionamento da urgência

De acordo com o comunicado divulgado pelo hospital, foram realizadas cinco reuniões “com o objetivo de resolver questões levantadas por estes profissionais numa carta dirigida ao conselho de administração do CHULN a 10 de novembro”.
22 Novembro 2021, 18h53

A direção Clínica do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN) considera que “não foram resolvidas todas as questões identificadas” durante as últimas duas semanas em que decorreram reuniões com os chefes da equipa cirúrgica do Serviço de Urgência Central, assim como assistentes hospitalares de cirurgia geral, o que resultou na demissão dos dez chefes de equipa de cirurgia do Hospital Santa Maria, em Lisboa, esta segunda-feira.

De acordo com o comunicado divulgado pelo hospital, foram realizadas cinco reuniões “com o objetivo de resolver questões levantadas por estes profissionais numa carta dirigida ao conselho de administração do CHULN a 10 de novembro”.

Resultante destes encontros, a direção do CHULN escreve que “consensualizou alterações em protocolos de resposta do serviço de urgência, indo ao encontro das reivindicações apresentadas, mudanças assumidas por escrito em documentos enviados pelo diretor clínico a elencar as principais medidas a serem implementadas e a sublinhar disponibilidade para aprofundamento de outras”.

No entanto, escrevem que “ainda assim, os chefes da equipa cirúrgica do Serviço de Urgência Central do  Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte entendem que não foram resolvidas todas as questões identificadas”.

Apesar disto, o CHULN salienta “que mantém o mesmo espírito negocial construtivo e os mesmos canais de diálogo e procura de soluções, assegurando que tudo fará para manter o normal funcionamento da sua urgência e o reforço das suas equipas”.

“Tudo o que seja paragem neste momento é indesejável”, afirma Marcelo

Questionado sobre as demissões em bloco no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, o Presidente da República afirma esperar que haja uma reaproximação no Serviço Nacional de Saúde (SNS), entre as estruturas e os profissionais, para evitar paragens nos hospitais.

“Temos de vacinar mais e mais depressa e, por outro lado, acorrer a várias doenças, muitas delas de urgência. Tudo o que seja paragem neste momento é indesejável. Desejo que seja possível reaproximar os pontos de vista”, cita a TSF as declarações de Marcelo Rebelo de Sousa.

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