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Chega critica estado da Saúde na Madeira e atira responsabilidades ao Governo

Para o Chega, os madeirenses “merecem dignidade” nos cuidados de Saúde e afirma que o executivo “tem falhado de forma reiterada”, sendo obrigação do Governo “resolver esta crise sem mais demoras”.
8 Janeiro 2025, 10h56

O Chega criticou o “grave estado” da Saúde na Região Autónoma da Madeira, salientado os 60 doentes que aguardavam internamento nos corredores das urgências do Serviço Regional de Saúde (SESARAM), no passado sábado, o que no entender da força partidária é um “reflexo direto da falta de planeamento e da incapacidade de resposta” da tutela.

“Mais de duas dezenas de doentes que já receberam alta médica permanecem internados nos hospitais da Região, não por necessidade clínica, mas devido à ausência de alternativas familiares ou sociais para assegurarem os cuidados necessários após a alta. Esta situação demonstra o fracasso das políticas sociais e de saúde da Região, que não oferecem soluções dignas para os cidadãos em situações vulneráveis”, considerou o partido.

Para o líder do Chega Madeira, Miguel Castro, está situação é “inadmissível e exige uma resposta imediata”.

Miguel Castro quer que o Governo da Madeira “crie soluções sociais” para os doentes com alta hospitalar, “garantindo uma transição digna para fora das unidades de saúde; que reforce de imediato as equipas de enfermagem e outros profissionais de saúde, de forma a assegurar o cumprimento das escalas necessárias para um serviço de qualidade; e que elabore um planeamento estruturado para descongestionar as urgências, evitando que os corredores dos hospitais continuem a ser usados como zonas de internamento”.

Para Miguel Castro, os madeirenses “merecem dignidade” nos cuidados de Saúde, a afirma que o executivo “tem falhado de forma reiterada”, sendo obrigação do Governo “resolver esta crise sem mais demoras”.

A força partidária diz que está comprometida com a defesa da Saúde e diz que “não vai tolerar mais promessas incumpridas nem desculpas vazias”, referindo que a população “merece um sistema de saúde que esteja à altura das suas necessidades e direitos”.

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