A líder do PAN, Inês de Sousa Real, abriu a porta a futuras coligações com o presidente do PSD, Luís Montenegro, mas afirmou que a linha vermelha do partido é o Chega.
Madeira: Comissão Política Nacional do PAN aprova acordo de incidência parlamentar com PSD
Quando questionada em entrevista ao “Público” e à “Rádio Renascença”, sobre se não fecharia a porta a Luís Montenegro se ele quisesse sentar-se para negociar, Inês Sousa Real respondeu que “quando, em função dos resultados, houver algum partido que esteja em condições de poder propor e reunir com as demais forças políticas para formar o governo, faremos a avaliação daquela que é a sua agenda política”.
Mas com o Chega a resposta foi ainda mais clara. “Há uma linha vermelha muito clara para nós, que é em relação ao Chega. Nós jamais daremos a mão a um partido que viabilize ou que queira fazer uma coligação com o Chega”, vincou a líder do PAN.
Relativamente à Região Autónoma da Madeira, Sousa Real disse que o partido “tem agora uma oportunidade nova na Madeira de fazer diferente e, portanto, o PAN vai aproveitar”.
Na quarta-feira, o porta-voz do PAN/Madeira admitiu demitir-se do cargo caso a porta-voz nacional, Inês Sousa Real, não reconheça a ilegalidade do acordo de incidência parlamentar assinado com a coligação PSD/CDS-PP.
“Se Inês Sousa Real hoje não comunicar, no final da reunião [da Comissão Política Nacional], que aquilo que foi feito por Mónica Freitas [eleita à Assembleia Legislativa Regional] aqui na Madeira é ilegal, então sim, tomarei uma medida séria e definitiva em relação àquilo que é a minha participação no PAN”, afirmou Joaquim Sousa.
No entanto, Inês Sousa Real não parece minimamente interessada em admitir a tal “ilegalidade” mencionada por Joaquim Sousa. “A Madeira, neste momento, tem uma oportunidade de ter uma nova visão, mais jovem, mais fresca”, destacou.
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