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Chega questiona primeiro-ministro sobre perguntas que não foram respondidas durante moção de censura

Apesar do partido admitir que “nada tem que ver, nem quer saber da atividade empresarial do Senhor Primeiro-Ministro, antes da sua vida pública política”, o Chega também é da opinião que “o Senhor Primeiro-Ministro deve explicações à Nação, face às boas práticas de governance, em nome da transparência e confiança nas instituições políticas”.
André Ventura
O presidente do Chega, André Ventura, usa da palavra durante o debate temático proposto pelo Governo, sobre o Plano Nacional de Implementação do Pacto Europeu para as Migrações e Asilo, na Assembleia da República, em Lisboa, 16 de janeiro de 2025. JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA
25 Fevereiro 2025, 16h47

O Chega questionou, esta terça-feira, o primeiro-ministro sobre questões que no entender do partido não foram respondidas “cabalmente” durante a moção de censura.

No documento, o partido liderado por André Ventura sublinhou que “na última sessão da reunião de plenário desta Câmara, realizada no dia 22 de fevereiro deste ano, o Senhor Primeiro-Ministro, Dr. Luís Montenegro, não conseguiu responder cabalmente e de modo esclarecedor às questões levantadas pelos Senhores deputados do Grupo Parlamentar do CHEGA, apresentadas durante a moção de censura”.

Apesar do partido admitir que “nada tem que ver, nem quer saber da atividade empresarial do Senhor Primeiro-Ministro, antes da sua vida pública política”, o Chega também é da opinião que “o Senhor Primeiro-Ministro deve explicações à Nação, face às boas práticas de governance, em nome da transparência e confiança nas instituições políticas”.

Assim, o Chega pretende saber “quem foram e são os clientes da SPINUMVIVA, desde a sua fundação até à presente data, informando a respetiva quota no volume de negócios da empresa em cada ano?”.

Além disso, o partido perguntou também sobre se “existe ou existiu algum negócio, sob a forma de contrato, prestação de serviços ou avença, realizado com a Câmara Municipal de Espinho, Vagos, ou outras lideradas pelo PSD”.

“Existe ou existiu algum negócio, sob a forma de contrato, prestação de serviços ou avença, realizado com Grupos empresas ou holdings familiares, cujas atividades dependam diretamente de concessões. Se sim, quando é que terminam essas concessões?”, questionou o Chega.

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