Chega sublinha que demissão de João Galamba “já devia ter acontecido há muito tempo”

O líder do Chega, André Ventura, afirmou que a demissão de João Galamba “já devia ter acontecido há muito tempo. Não é vitória de ninguém, nem dos partidos da oposição nem do Presidente da República”.

“Esta demissão mostra duas coisas, que João Galamba não tem nenhum tipo de maturidade política, pessoal e de qualquer outro tipo, que nunca a dignidade do Parlamento e da função pública é posta em cima da mesa, portanto João Galamba podia-nos ter poupado ao espetáculo que aqui deu na sexta-feira. E por outro lado talvez mais importante, João Galamba esteve à espera do fim do interrogatório dos arguidos, provavelmente para perceber que eles não ficariam presos e dizer que então se pode ir embora. Isto é o que parece que aconteceu”, sublinha o líder do partido.

O deputado revela que “a ideia que passa, é que João Galamba não está na posse de todo o seu equilíbrio e que aguardou o fim do interrogatório judicial para tomar decisões sobre a sua vida política”, e, por último, “que por qualquer razão que nós não percebemos, António Costa está nas mãos de João Galamba, e, por isso, não toma uma decisão.

Segundo André Ventura, “qualquer primeiro-ministro, fosse qualquer um dos líderes dos partidos nestas condições”, teria dito a Galamba que, “com mais ou menos amizade, o teu tempo chegou ao fim”.

André Ventura sublinha que é “com este tipo de atitude que nós percebemos o tipo e o caráter de ministros que António Costa escolheu para se rodear”, salientando que ” para António Costa e João Galamba é um fim de ciclo muito baixo, é uma saída pela porta pequena muito baixa, acho que o país não merecia isto e a dignidade da função também não”.