[weglot_switcher]

Chega vai votar contra o OE2021 devido às “promessas falhadas” do Governo

“Não temos outra opção senão votar contra” o Orçamento do Estado para 2021, anunciou o líder do Chega. André Ventura deixou ainda um apelo a todos os partidos, sobretudo os do especto político à direita, para fazerem o mesmo e chumbarem o documento.
  • Mário Cruz/Lusa
16 Outubro 2020, 16h42

O Chega anunciou esta sexta-feira que vai votar contra a proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano (OE2021) apresentada pelo Governo. O presidente e deputado único do Chega, André Ventura, justificou o sentido de voto com as “promessas falhadas” do Executivo socialista e deixou um apelo a todos os partidos, sobretudo os do especto político à direita, para fazerem o mesmo e chumbarem o documento.

“As promessas falhadas neste Orçamento do Estado, aliado à incapacidade de combater a corrupção e de haver incentivos ao combate à corrupção, leva-nos a não ter outra opção senão votar contra o Orçamento do Estado para o próximo ano”, afirmou André Ventura, em conferência de imprensa, no Parlamento.

O líder do Chega deixou ainda um apelo “a todos os partidos”, mas sobretudo aos partidos à esquerda do Partido Socialista (PS) para que “não viabilizem este documento”. “Qualquer um dos partidos que viabilize este documento ficará com o ónus daqui a alguns meses de ter que justificar a situação de pântano e de caos em que o país se encontra”, referiu André Ventura.

O anúncio do Chega surge depois de o CDS-PP e o Iniciativa Liberal terem anunciaram também que vão votar contra o OE2021, um dia depois de a proposta do Governo ter sido entregue na Assembleia da República.

Para os centristas, o OE2021 “não é o orçamento que o país precisa”, por não ter “nenhuma medida com relevo desenhada para trabalhadores por conta própria e para empresas, que continuam a lutar pela sobrevivência”, e não haver nenhum corte em impostos. Já a Iniciativa Liberal diz que a proposta do Governo “atrasa e adia Portugal”, porque protege o Estado e a função pública, mas “desprotege a criação de emprego e as empresas”.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.