A China decidiu apoiar a formação de um bloco comercial mundial criado por quinze economias da Ásia e Pacífico, um acordo que exclui os Estados Unidos, que deixaram um grupo rival da Ásia e Pacífico durante o mandato do presidente Donald Trump, informa a agência “Reuters” este domingo, 15 de novembro.
A assinatura da Parceria Económica Abrangente Regional (RCEP na sigla inglesa) pode consolidar a posição da China como um parceiro económico no Sudeste Asiático, Japão e Coreia, colocando a segunda maior economia do mundo em melhor posição para moldar as regras comerciais da região.
O RCEP agrupa a Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), de 10 membros, China, Japão, Coreia do Sul, Austrália e Nova Zelândia. O objetivo passa por reduzir progressivamente as tarifas em muitas áreas nos próximos anos e ajudar a China a reduzir a sua dependência de mercados e tecnologia estrangeiros.
“O RCEP em breve será ratificado pelos países signatários e entrará em vigor, contribuindo para a recuperação económica pós-pandemia de Covid-19”, afirmou Nguyen Xuan Phuc, primeiro-ministro do Vietname, local onde se deu a cerimónia como presidente da ASEAN.
O RCEP será responsável por 30% da economia global, 30% da população global e atingirá 2,2 mil milhões de consumidores.
O ministério das finanças da China indicou que as promessas do novo bloco incluem a eliminação de algumas tarifas dentro do grupo imediatamente e outras ao longo dos próximos 10 anos. “Pela primeira vez, China e Japão chegaram a um acordo de redução tarifária bilateral, alcançando um avanço histórico”, informou o ministério em comunicado.
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