A China aprovou, esta segunda-feira, a utilização, no contexto do exército, de uma nova vacina contra a covid-19 desenvolvida pelo Instituto Científico Militar e pela empresa biofarmacêutica CanSino Biologics, segundo anunciado esta segunda-feira pela empresa.
De acordo com a notícia avançada pelo “The Guardian”, a empresa referiu que a vacina foi aprovada pelo exército a 25 de junho para “utilização pelos militares”. Até aprovação contrária, a vacina só poderá mesmo ser usada em militares, sublinham as autoridades.
Segundo o jornal britânico, esta é uma das 17 vacinas identificadas pela Organização Mundial de Saúde que se encontram em avaliação clínica e que envolvem empresas chinesas ou instituições, dando assim liderança aos oficiais de saúde deste país na corrida para o desenvolvimento da cura da Covid-19.
A Cansino Biologics defende que os resultados, até ao momento, dos ensaios clínicos mostravam que a vacina tinha um “bom perfil de segurança” e potencial para prevenir doenças causadas pelo novo coronavírus. Porém, referiu não ter garantias de que a vacina – que teve os seus ensaios clínicos de fase um e dois realizados na China – acabe por ser comercializada.
De acordo com a revista médica “Lancet”, já houve mais de mil ensaios clínicos em dezenas de tratamentos farmacêuticos para o vírus, mas nenhuma intervenção médica totalmente eficaz foi encontrada.
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