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China desvia exportações para os países da América do Sul, mas não só

A guerra comercial entre a China e os Estados Unidos ameaça desviar parte das exportações de Pequim para a América do Sul, em especial para o Brasil, refere a OMC. Tal como para a Europa e para o Sudeste asiático.
25 Abril 2025, 16h00

O alerta surge da análise da Organização Mundial do Comércio (OMC) que, ao apontar para os riscos de uma crise global no setor, motivada pelas tarifas impostas (e suspensas em parte por 90 dias) pelos Estados Unidos, referiu que a China deverá desviar a sua aposta nas exportações para a América do Sul. Segundo a organização internacional, o comércio chinês para aquela deverá crescer 9% este ano – imprimindo ainda mais a impressão digital de Pequim numa área que há muito está sob a sua alçada.

De facto, o problema da predominância da China na América do Sul foi detetado ainda durante a administração Biden, que tentou, por via da Organização dos Estados Americanos (OEA), inverter o fluxo. Mas não conseguiu e, na altura, isso foi uma derrota averbada ao currículo de Kamala Harris, na altura vice-presidente dos EUA e futura candidata à presidência.

Segundo a OMC, um dos mercados mais expostos ao aumento da quota de Pequim é o Brasil – que, no quadro dos BRICS, não tem disfarçado a sua apetência por um entendimento (muito para além do comércio) com a China.

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