A China é o maior importador de petróleo do mundo, mas os números neste âmbito sofreram um revés em setembro, com uma forte redução, conhecida esta segunda-feira. Isto numa altura em que a OPEP+ se prepara para aumentar a produção daquele recurso.
Os dados divulgados durante a manhã (de madrugada em Lisboa) apontam para um recuo de 7,4% nas importações chinesas de petróleo face ao mês de agosto. A economia chinesa não foi além de 45,5 milhões de toneladas de crude, o que equivale a 11,1 milhões de barris diários.
O arrefecimento do mercado é notório na China, mas contrasta com aquilo que se verificou na Europa, durante as duas últimas semanas. No contexto da escalada da tensão no Médio Oriente, em particular entre Israel e o Irão, o preço do barril registou uma subida na ordem de 7% desde o início de outubro.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) reviu em baixa a sua previsão para a procura global de petróleo em 2024 e em 2025, de acordo com informação tornada pública esta segunda-feira.
A procura deverá aumentar apenas 1,93 milhões de barris diários este ano, abaixo da previsão de 2,03 milhões esperada no relatório do mês passado. A procura global para 2025 foi revista de 1,74 milhões de barris diários para 1,64 milhões.
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