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China pede a empresários dos americanos que usem influência para travar “supressão económica”

O chefe da diplomacia chinesa exortou o Conselho Empresarial e as empresas que o integram a utilizarem os seus contactos e influência para “mostrar uma imagem precisa e multidimensional da China e reunir vozes objetivas mais positivas e racionais, visando promover uma compreensão correta sobre a China nos Estados Unidos e travar a supressão da economia, comércio e tecnologia chineses”.
23 Julho 2024, 08h11

O chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi, pediu hoje a uma delegação de empresários norte-americanos que usem a sua influência para “travar a supressão” exercida por Washington contra a economia, comércio e tecnologia do país asiático.

Wang mostrou-se confiante de que os empresários, membros do Conselho Empresarial Estados Unidos – China, vão continuar a “trabalhar lado a lado com a China, não só para alcançarem um maior desenvolvimento para si próprios, mas também para darem novos contributos para o desenvolvimento das relações entre os dois países e para a amizade entre os dois povos”, informou a agência de notícias oficial Xinhua.

O chefe da diplomacia chinesa exortou o Conselho Empresarial e as empresas que o integram a utilizarem os seus contactos e influência para “mostrar uma imagem precisa e multidimensional da China e reunir vozes objetivas mais positivas e racionais, visando promover uma compreensão correta sobre a China nos Estados Unidos e travar a supressão da economia, comércio e tecnologia chineses”.

“Esta é a primeira delegação da comunidade empresarial norte-americana a visitar a China após o plenário [do Comité Central do Partido Comunista Chinês]. Podem sentir a nova atmosfera de aprofundamento da reforma [económica], que pela primeira vez abrange todos os aspetos”, disse o diplomata.

A delegação, chefiada pelo presidente do Conselho Empresarial, Raj Subramaniam, afirmou que os membros estão empenhados em construir uma relação bilateral “forte e equilibrada” e dispostos a utilizar a sua influência “ativamente” para servir de força estabilizadora para o desenvolvimento dos laços entre as duas potências.

O comércio, investimento, desenvolvimento ecológico, saúde e educação são alguns dos domínios em que as empresas norte-americanas estão interessadas em aprofundar a cooperação com a China.

Os visitantes sublinharam as previsões de que o plenário vai impulsionar uma nova ronda de reformas económicas que conduzirão a maior abertura da segunda maior economia do mundo e atrairão investimentos estrangeiros sustentáveis.

O terceiro plenário do 20.º Comité Central do Partido Comunista Chinês, realizado na semana passada, atraiu vários quadros superiores de empresas norte-americanas que procuravam obter informações em primeira mão sobre as decisões políticas e económicas a tomar pela elite do partido no poder durante o conclave.

A delegação do Conselho Empresarial EUA – China, que representa mais de 270 empresas norte-americanas que operam na China, inclui representantes de empresas como a Goldman Sachs, Starbucks, Nike, Qualcomm, Honeywell e UnitedHealth, segundo o South China Morning Post de Hong Kong.

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