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China pede que APEC evite confrontos e não revela se Xi Jinping participa

O chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi, afirmou hoje que o Fórum de Cooperação Económica Ásia-Pacífico (APEC), que se realiza em novembro, nos Estados Unidos, deve ser um palco para promover a cooperação e não incitar confrontos.
Ministério dos Negócios Estrangeiros da China
26 Setembro 2023, 08h02

O chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi, afirmou hoje que o Fórum de Cooperação Económica Ásia-Pacífico (APEC), que se realiza em novembro, nos Estados Unidos, deve ser um palco para promover a cooperação e não incitar confrontos.

Citado pela agência noticiosa oficial Xinhua, Wang afirmou que a China, como o maior país em desenvolvimento e membro relevante da APEC, está disposta a desempenhar um “papel construtivo” no sucesso da cimeira deste ano.

No entanto, o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês não revelou se o Presidente do país, Xi Jinping, vai participar no encontro, que se realiza em São Francisco, entre os dias 14 e 17 de novembro.

Xi esteve já ausente das cimeiras do G20 e da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN).

O ministro chinês disse acreditar que os EUA “estão plenamente conscientes” das suas obrigações como anfitrião e que vão demonstrar “abertura, inclusão, equanimidade e responsabilidade” para criar “condições favoráveis” para que a cimeira decorra de forma pacífica.

As declarações de Wang Yi foram feitas durante a apresentação de um documento preparado pelo governo chinês e intitulado “Uma comunidade global para um futuro partilhado: as propostas e ações da China”.

“Cada país deve valorizar as preocupações legítimas de segurança dos outros”, disse Wang, que se opôs à expansão “arbitrária” das alianças militares e às pressões sobre o ambiente de segurança de outros países.

O diplomata chinês sublinhou a importância de resolver disputas internacionais através do diálogo e de consultas, ao mesmo tempo que apelou à criação de um “ambiente propício à segurança universal”.

A relação entre China e EUA deteriorou-se rapidamente, nos últimos anos, marcada por uma prolongada guerra comercial e tecnológica, e divergências sobre o estatuto de Taiwan e Hong Kong ou violações dos Direitos Humanos de minorias étnicas na região chinesa de Xinjiang.

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