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China reduz taxa de instrumento de financiamento dos bancos em 20 pontos base

A instituição anunciou também esta semana que vai baixar as garantias que exige aos bancos e instituições financeiras para participarem neste sistema, permitindo-lhes solicitar uma redução gradual ou uma isenção aquando da venda de obrigações de médio ou longo prazo.
25 Julho 2024, 08h52

O Banco Popular da China anunciou hoje uma redução de 20 pontos base, de 2,5% para 2,3%, num dos seus principais instrumentos de financiamento dos bancos comerciais, as chamadas facilidades de crédito a médio prazo (MLF).

O banco central chinês indicou que vai realizar uma operação de MLF a um ano de 200 mil milhões de yuan (25,41 mil milhões de euros) a uma taxa de 2,3%, enquanto a anterior, realizada há dez dias, tinha fechado em 2,5%.

Os MLF são um instrumento criado em 2014 para financiar os bancos comerciais e orientar as taxas de juro de referência. Uma redução dos juros significa que o custo do dinheiro emprestado aos bancos é reduzido.

A instituição anunciou também esta semana que vai baixar as garantias que exige aos bancos e instituições financeiras para participarem neste sistema, permitindo-lhes solicitar uma redução gradual ou uma isenção aquando da venda de obrigações de médio ou longo prazo.

Segundo os analistas, esta medida tem por objetivo conter a recente procura de títulos do Estado, que fez com que os rendimentos atingissem níveis mínimos históricos.

Os especialistas previram que o banco central reduziria as taxas MLF após o corte inesperado de 10 pontos base na sua taxa de juro de referência na segunda-feira, embora Julian Evans-Pritchard, da Capital Economics, tenha dito que “pequenos cortes dessa dimensão não farão uma grande diferença na atividade económica”.

No mesmo dia, o banco central também baixou em 10 pontos base (de 1,8% para 1,7%) as taxas que aplica a um dos seus principais instrumentos de injeção de liquidez, os acordos de recompra a 7 dias (“repos”), que já se encontravam em mínimos históricos.

A instituição anunciou também hoje uma operação de 235,1 mil milhões de yuan (29,872 mil milhões de euros) através de acordos de recompra a 7 dias à taxa de 1,7% acima referida.

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