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China rendeu 582 milhões de euros à Ford em 2024

De acordo com a CNBC, a Ford, entre 2017 e 2022, perdeu cerca de 5,5 mil milhões de euros na China.
Ford Trucks Lisboa
10 Janeiro 2025, 14h34

O mercado automóvel da China rendeu 600 milhões de dólares (582 milhões de euros) em 2024 à construtora automóvel norte-americana Ford, de acordo com anúncio do CEO, Jim Farley.

Durante a exposição automóvel de Detroit, o CEO da fabricante automóvel mostrou-se “satisfeito” por a marca “estar a fazer dinheiro” no mercado chinês, referindo que muitas marcas “não podem dizer isso”, citado pela CNBC.

Este valor inclui a exportação de veículos como o Lincoln Nautilus, que é exclusivamente produzido na China, para mercados como por exemplo os Estados Unidos. A marca tem utilizado o território chinês com o objetivo de exportar veículos para outras partes do mundo.

De acordo com os resultados do quarto trimestre, as vendas da Ford subiram 17%, e na área do retalho registou-se um crescimento de 6%, em 2024. O sector dos veículos elétricos, em 2024, teve um crescimento de 38%, e a Lincoln (marca pertencente à Ford) teve as melhores vendas no retalho dos últimos 17 anos.

Apesar destas notícias, a Ford, no que diz respeito à China, tem enfrentado os seus desafios.

“Temos realizado muito trabalho no sentido de tentar reduzir o risco do negócio [na China]. Estamos a alavancar os nossos ativos no país, e os nossos parceiros, para exportarem a partir da China, com produtos de baixo custo para mercados em todo o mundo”, referia o diretor financeiro da Ford, John Lawler, nos resultados apresentados pela empresa no primeiro trimestre de 2024.

De acordo com a CNBC, a Ford entre 2017 e 2022 perdeu cerca de 5,5 mil milhões de euros na China.

Os desafios em terras chinesas não são um exclusivo da Ford. A General Motors é outra marca na mesma situação. Como reportava a CNBC, em maio de 2024, a General Motors, no primeiro trimestre de 2024, teve um prejuízo de 106 milhões de dólares, na China. Entre 2012 e 2023, refere o canal televisivo, o rendimento gerado no mercado chinês passou de 1,5 mil milhões de dólares para 446 milhões de dólares, e a quota de mercado de 14,6% para os 8,6%.

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