Os municípios de Guimarães, Viana do Castelo, Oliveira de Azeméis, Matosinhos, Braga e Vila Nova de Famalicão reforçam a vontade de implementar políticas, instrumentos e ações nas suas cidades que permitam acelerar a transição da região norte do país para a neutralidade carbónica.
No primeiro Conselho de Cidades da Agenda Be.Neutral, Agenda Mobilizadora Verde, criada no âmbito das Agendas de Inovação Empresarial, do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), os representantes destas cidades assumiram também o compromisso de manter a estreita colaboração com o consórcio, tornando-se pioneiras no teste e na adoção dos novos produtos de mobilidade neutra em carbono – como carros, autocarros e bicicletas – e de serviços, nomeadamente, a plataforma SaaS (Sustainability as a Service), que permite quantificar e valorizar as emissões de carbono evitadas com o uso destes novos modos de mobilidade, gerando ativos ambientais transacionáveis.
Além das seis cidades que participaram no primeiro Conselho das Cidades, o Porto e Vila Nova de Gaia completam a lista de locais que ambicionam tornar-se neutros em carbono, a partir da implementação de novos produtos e serviços de mobilidade sustentável criados em Portugal.
A Be.Neutral foi criada para acelerar a redução das emissões de carbono nas cidades, através do desenvolvimento de novos produtos e serviços de mobilidade sustentável, criados a partir de Portugal, para o mundo.
As estimativas do projeto apontam para a redução de 600 mil toneladas nas emissões de CO2, até 2030, o que representa uma poupança de 60 milhões de euros.
O Be.Neutral é liderado pela NOS Comunicações, cabeça de um consórcio que envolve as oito cidades do Norte e cerca de 40 empresas e entidades do sistema científico e tecnológico, entre as quais a Salvador Caetano, Simoldes, TMG, EDP, Siemens e CTT.
“Estamos muito satisfeitos por o trabalho ativo e de proximidade entre a Be.Neutral e os municípios já ter sido iniciado com as comunidades, nomeadamente com as escolas, com várias ações que pretendem potenciar a introdução de novos comportamentos e a utilização dos produtos e serviços desenvolvidos, para que possam ter, de facto, um papel transformacional nas cidades”, afirmou António Cunha, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), que lidera o Conselho das Cidades.
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