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Cigarros eletrónicos ou e-cigarros são inócuos? Informe-se

O líquido que dá origem ao aerossol dos cigarros eletrónicos não tem só água: há solventes, como a glicerina vegetal e o propilenoglicol, aromas e, na maioria dos casos, a famosa nicotina. Ou seja, estes componentes químicos são potencialmente prejudiciais para a saúde.
12 Fevereiro 2020, 16h43

Embora possam ser menos prejudiciais do que os cigarros tradicionais, os eletrónicos ou e-cigarros não são inócuos.

O líquido que dá origem ao aerossol dos cigarros eletrónicos não tem só água: há solventes, como a glicerina vegetal e o propilenoglicol, aromas e, na maioria dos casos, a famosa nicotina. Ou seja, estes componentes químicos são potencialmente prejudiciais para a saúde.

Alguns cigarros eletrónicos referem não ter nicotina, porém não há informação sobre o impacto desses componentes químicos que compõem o aerossol. As diferentes combinações de solventes (e também aromas) resultam numa grande variedade de produtos químicos no aerossol, o que dificulta o estudo dos efeitos toxicológicos dos cigarros eletrónicos.

Entre as substâncias químicas já identificadas, encontram-se compostos de carbonilo (por exemplo, formaldeído, acetaldeído, acetona e acroleína), compostos orgânicos voláteis (benzeno e tolueno, entre outros), nitrosaminas do tabaco e metais pesados, como níquel, cobre, zinco, estanho e chumbo. Ora, estas substâncias são perigosas.

Os e-cigarros não produzem combustão, fenómeno que origina os componentes mais prejudiciais do tabaco tradicional, mas ambos comungam de outras substâncias potencialmente perigosas. E, mesmo que a concentração e a temperatura de aquecimento sejam inferiores nos cigarros eletrónicos, o risco de danos na saúde não pode ser excluído.

O recurso a cigarros eletrónicos para tentar deixar de fumar é já comum. Porém, há dados que concluem que esta estratégia pode ser contraproducente, apontando um potencial efeito negativo no cumprimento desse objetivo.

Os novos fumadores são outra preocupação. O cigarro eletrónico pode ser uma rampa de lançamento para a aquisição de hábitos tabágicos, pensando os utilizadores que estão a consumir apenas vapor de água.

A Organização Mundial de Saúde recomenda alguma prudência no recurso aos cigarros eletrónicos, sobretudo porque ainda não existe evidência científica suficiente sobre o produto. No nosso país, a Direção-Geral da Saúde (DGS) e o Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD) desaconselham a sua utilização, com particular destaque para os que contêm líquidos com canabidiol e outros derivados de canábis, acetato de vitamina E e diacetil.

Informe-se com a DECO.

Procure-nos em: DECO MADEIRA na Loja do Munícipe do Caniço, Edifício Jardins do Caniço loja 25, Rua Doutor Francisco Peres; 9125 – 014 Caniço; deco.madeira@deco.pt; ou contacte-nos para o número: 968 800 489.

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