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Cimeira Biden-Putin arrisca novo fracasso entre potências

Nenhuma das partes parece ter grandes perspetivas face ao encontro entre os dois líderes. Mas, para lá das divergências conjunturais, as duas potências estão condenadas a manterem uma relação estrutural.
12 Junho 2021, 13h00

Tudo indica que a cimeira entre os presidentes da Rússia e dos Estados Unidos, Vladimir Putin e Joe Biden, que terá lugar em Genebra, na Suíça, a 16 de junho, tem tudo para não correr bem: as declarações tanto de Moscovo como de Washington são no mínimo cautelosas quanto ao encontro, quando não mesmo abertamente divergentes. Isso mesmo ficou patente no encontro de há três semanas entre o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, e o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, findo o qual nenhum dos dossiês analisados teve um mínimo desenvolvimento.

De então para cá, as coisas só têm piorado, com Biden a repetir que a sua primeira preocupação em relação a Moscovo é a agenda que implica a Rússia e a União Europeia – recheada de muitas diferenças e algumas incógnitas – e Putin a reafirmar que não recebe lições de democracia de um país que passou pela vergonha internacional do assalto ao Capitólio em 6 de janeiro passado.

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