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CINM “falhou redondamente o propósito inicial” de criar inúmeros postos de trabalho, diz BE

Esta terça-feira esteve em discussão no Plenário da Assembleia Legislativa da Madeira um voto de protesto do PTP sobre os “erros governamentais na gestão do CINM que levaram à instauração de processos de infração pela Comissão Europeia”.
23 Abril 2019, 13h11

O deputado do Bloco de Esquerda, Roberto Almada, afirmou esta manhã na Assembleia Legislativa que o Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM) “falhou redondamente o propósito inicial” de criar inúmeros postos de trabalho reais”. O bloquista fala em cerca de um posto e meio de trabalho ou dois por cada empresa registada no CINM.

“Isto não corresponde nem de perto nem de longe àquilo que foi o propósito inicial no que diz respeito à criação de emprego”, sublinhou o deputado. Roberto Almada salientou ainda o facto de o BE ter tentado que se legislasse um mínimo de postos de trabalho a que as empresas registadas no CINM estariam obrigadas. Sobre isto, o deputado madeirense diz que “aqueles que deveriam ter aprovado esta legislação não o quiseram fazer”.

Esta terça-feira esteve em discussão no Plenário um voto de protesto do PTP sobre os “erros governamentais na gestão do CINM que levaram à instauração de processos de infração pela Comissão Europeia”.

O Bloco de Esquerda anunciou durante o Plenário que iria votar a favor deste voto de protesto. As razões não se confinam aos limitados postos de trabalho, que acreditam que foram criados, mas também pelo facto de o CINM ter sido atribuído, sem recurso a concurso público, por ajuste direto, “a um grupo empresarial que cresceu à sombra deste regime”.

Roberto Almada, afirmou que a concessão “cheira a favorecimento” e que mereceu por parte das instâncias europeias a instauração de processos de infração.

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