Armindo Monteiro, vice presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), admitiu esta segunda-feira que as empresas possam pagar o preço dos testes rápidos, em vez de ser o Estado, de forma a que as organizações possam voltar a “trabalhar em condições”.
Quando questionado sobre se o preço dos testes rápidos para entrada nos eventos deveria ficar a cargo das empresas, Armindo Monteiro referiu que existiam “duas formas de responder à pergunta”. Para o vice presidente da CIP, primeiro é preciso avaliar “qual é que é a prática por esse mundo fora e em particular num mercado em que nos inserimos, que é o da União Europeia”. “Aquilo que nós achamos é que as condições deveriam ser uniformes”, completou.
“Independentemente da bondade da medida entendemos que se estamos a competir num mercado único essas medidas deviam ser uniformes”, sublinhou Armindo Monteiro.
No entanto, a perspetiva muda quando se fala “concretamente em relação a Portugal e isolando-nos das práticas uniformes”. Neste cenário, o representante da CIP assume que “se tivermos também de suportar esse custo a bem de um objetivo, que é a recuperação económica o mais rápido possível e de voltarmos a trabalhar em condições, o mais normal possível naturalmente a CIP entende que também esse sacrifício teremos de fazer”.
No último Conselho de Ministros, o Governo anunciou que os eventos culturais, desportivos e familiares (como casamentos e batizados) estariam sujeitos à realização de testes a partir de um determinado número de convidados – a definir pelas autoridades de saúde. Tudo aponta para que os custos fiquem a cargo das empresas, por esse motivo, a AEAPP – Associação Espetáculo, Agentes e Produtores Portugueses pediu que os testes fossem gratuitos pela sua obrigatoriedade.
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