O Presidente da CIP – Confederação Empresarial de Portugal, António Saraiva, debateu hoje os desafios e as soluções para atingir a paridade de género nas funções de gestão das empresas com 15 mulheres que ocupam diversas funções em diferentes setores de atividade económica.
No encontro “À mesa com…A gestão no feminino”, em antecipação à comemoração do Dia Internacional da Mulher, foram abordadas as dificuldades no equilíbrio entre a vida profissional e a vida familiar, e “a necessidade de empowerment das próprias mulheres, foram algumas das dificuldades identificadas pelas presentes para a promoção da liderança no feminino”, disse a CIP, em comunicado enviado às redações.
“É o arranque de um ciclo de debates, que iremos promover neste novo mandato que agora se inicia, com o objetivo de promover a identificação dos obstáculos que se colocam ao desenvolvimento das empresas e à capacidade de crescimento da economia portuguesa, que permita encontrar e propor soluções, agregando a sociedade portuguesa – os agentes económicos, políticos e sociais – ao processo”, frisou António Saraiva.
O presidente reeleito da CIP disse ainda que “queremos que a representatividade que a CIP tem na economia portuguesa – pelo número de associações e empresas que inclui, pelo número de trabalhadores que estas integram, pelo peso que têm no produto interno bruto – se traduza numa ainda mais forte dinâmica de participação, promovendo, intervindo e liderando processos na defesa de soluções para um mais robusto crescimento económico e para uma maior criação de riqueza. Queremos uma CIP mais interventiva, mais dinâmica e ainda mais ligada à sociedade”.
Para Inês Veloso, diretora de marketing e comunicação da multinacional de recrutamento Randstad, “Quando avaliamos os fatores de atratividade das empresas, Portugal é o país onde o work life balance mais se destaca”.
Por sua vez, Susana Coerver, CEO da FUEL, destacou a necessidade das mulheres se candidatarem aos cargos de liderança. “As mulheres acham que nunca têm as competências todas. É uma questão de autoconfiança, de sentirem-se capacitadas para cumprirem um objetivo”.
Também a advogada e presidente do Lisbon Business Angels Club, Isabel Neve, notou que as mulheres que continuam “a ter barreiras”. “Temos de trabalhar as barreiras culturais, o empowerment feminino e a questão da liderança. E isso começa por trabalhar-se nas escolas. Porque o talento não tem género”, reforçou.
Temas e alertas que a CIP levará a discussão em sede de Concertação Social, com António Saraiva a deixar ainda o desafio da eventual criação de um Conselho Estratégico da CIP para debater e aprofundar os temas da gestão e liderança no feminino.
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