“Na pandemia era um vírus que não permitia o trabalho. Aqui é uma empresa que suspende a produção”. É desta forma que o presidente Confederação Empresarial de Portugal – CIP reclama o regresso do lay-off simplificado, criado para responder à pandemia e que serviu para a proteção do emprego. Em declarações ao JE, Armindo Monteiro revela que já propôs a medida ao ministro da Economia, a quem manifestou a sua preocupação relativa aos impactos da suspensão de produção, durante nove semanas, no universo de empresas que dependem da Autoeuropa. Considera “positivo” o acordo alcançado com os trabalhadores da fábrica de Palmela, em Setúbal, mas apela a que seja feito mais para proteger a atividade económica.

“Continuamos apreensivos com a suspensão da produção da Autoeuropa que já alcançou um acordo, o que é positivo. Mas estamos preocupados com o ecossistema empresarial que depende da Autoeuropa e que representa milhares de postos de trabalho”, afirmou ao JE o líder da CIP.

Para Armindo Monteiro “devem ser estendidas medidas a todas as empresas” para reduzir ao máximo o impacto da paragem da fábrica de Palmela durante o regime de lay-off e propõe aqui o regresso ao lay-off simplificado. Um apoio criado pelo Governo na pandemia Covid-19 que permite às empresas suspenderem os contratos de trabalho ou reduzirem as horas de trabalho, enquanto recebem da Segurança Social um apoio para o pagamento dos salários dos trabalhadores.

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