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CIP saúda resultados obtidos pelo Conselho Europeu

Segundo a instituição presidida por António Saraiva, “a proposta que a Comissão Europeia vai agora desenvolver para o próximo quadro financeiro plurianual (QFP) deve assegurar que este tem a dimensão e os instrumentos necessários para fazer face às consequências económicas desta crise que vivemos e, simultaneamente, preparar a União Europeia para o futuro,
  • Cristina Bernardo
24 Abril 2020, 18h09

A CIP – Confederação Empresarial de Portugal está otimista em relação aos resultados do Conselho Europeu atingidos na reunião de ontem, dia 23 de abril para fazer face face ao impacto da Covid-19.

“A CIP – Confederação Empresarial de Portugal felicita os avanços atingidos durante a vídeo conferência dos líderes Europeus de 23 de abril. Embora os detalhes se mantenham em aberto, o Conselho Europeu de ontem revela uma maior abertura e comunicação dos líderes Europeus num espírito de compromisso e união”, destaca um comunicado da instituição liderada por António Saraiva.

Segundo essa nota, “a proposta que a Comissão Europeia vai agora desenvolver para o próximo quadro financeiro plurianual (QFP) deve assegurar que este tem a dimensão e os instrumentos necessários para fazer face às consequências económicas desta crise que vivemos e, simultaneamente, preparar a União Europeia para o futuro, garantindo a sua competitividade e liderança em áreas fundamentais como o digital e a investigação e desenvolvimento, nomeadamente na área da saúde”.

“O fundo de recuperação europeu deverá ser construído com base em subvenções e, quando necessário, em empréstimos, ser fácil e rapidamente mobilizado para os Estados-Membros, em proporção da crise que enfrentam, e sem condicionalidades desnecessárias”, defende a CIP.

“O Banco Central Europeu prevê, no pior cenário, uma contração de 15% da zona euro este ano. Isto será uma queda sem precedentes. Temos de assegurar que a União Europeia continua a demonstrar o seu valor e a sua força, como sendo mais do que a mera soma dos seus membros. O fundo de recuperação europeu deverá ter capacidade suficiente para responder às necessidades financeiras dos Estados-Membros e deverá estar pronto a entrar em ação com a maior brevidade possível. Serão negociações difíceis, pelo que esperamos que o espírito europeu, que se revelou na reunião de ontem, se mantenha”, afirma, a este propósito, o presidente da CIP, António Saraiva.

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