Uma parceria entre a fabricante MTEX NS, o centro de investigação CITEVE e a Universidade Católica permitiu a criação do chamado PHYS: uma cabine que inativa o SARS-CoV-2 em peças de vestuário, calçado e outros objetos. A inovação já está a ser comercializada: além de várias redes e colégios privados em Espanha, a PHYS vai também estar presente como equipamento do Museu Guggenheim de Bilbau.
O projeto, que teve esta manhã a sua apresentação final, assume um elevado potencial muito para além do combate à Covid-19, referem os seus responsáveis: é, que para além de inativar o vírus, a cabine – precisamente porque provoca essa inativação – permite que os equipamentos de proteção individual (EPI) passem a ser reutilizáveis. Ora, segundo os seus responsáveis, essa caraterística é um enorme avanço do ponto de vista ambiental mas também em termos da redução de custos no sector da saúde.
Foi a partir do CITEVE, com transmissão online e ligação à Faculdade de Biotecnologia da Universidade Católica, que os tês promotores apresentaram o desenvolvimento do projeto, que envolveu também algumas empresas e outras entidades privadas.
Numa abrangência pouco comum, as experiências, monitorização e mensuração da cabine foram levadas a cabo na Salsa – têxtil do grupo Sonae – que instalou o equipamento na sua loja de Santa Catarina, no Porto; e ainda a Academia do FC Famalicão.
Segundo os responsáveis, a ideia partiu da necessidade de encontrar tecnologias sustentáveis de desinfeção de produtos têxteis para inativar vírus, fungos e bactérias. A MTEX NS é uma empresa especialista em tecnologias de impressão digital para têxteis, que se empenhou em avançar com soluções no combate à Covid-19. A PHYS está no mercado desde finais de Dezembro.
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