[weglot_switcher]

Clima empresarial na Alemanha piora em novembro

O índice regressou a tendência negativa e perdeu parte do terreno que tinha recuperado em outubro, quando subiu 1,1 pontos após quatro descidas mensais consecutivas.
25 Novembro 2024, 10h40

A confiança dos empresários na Alemanha caiu em novembro, perdendo parte do terreno conquistado no mês anterior, devido à pior avaliação da situação atual, numa altura em que a economia do país “está a vacilar”.

Segundo o Instituto de Investigação Económica alemão (Ifo), o índice de confiança das empresas na Alemanha caiu oito décimas de ponto em novembro, em relação ao mês anterior, para 86,5 pontos.

O índice regressou a tendência negativa e perdeu parte do terreno que tinha recuperado em outubro, quando subiu 1,1 pontos após quatro descidas mensais consecutivas.

Em novembro, a avaliação da situação atual desceu 1,4 pontos em relação ao mês anterior, para 84,3, enquanto as expectativas desceram uma décima de ponto, de 87,3 pontos para 87,2 pontos.

Por setor, o clima empresarial piorou em todos, com exceção do comércio, onde voltou a subir, uma vez que as empresas avaliaram a situação atual como melhor e as expectativas foram menos pessimistas, tanto a nível retalhista como grossista.

No entanto, o Ifo alertou para o facto de o sentimento empresarial estar “ainda longe de ser positivo”.

No setor da indústria transformadora, o clima empresarial piorou, uma vez que as empresas se mostraram novamente um pouco céticas em relação aos próximos meses, embora a satisfação com a situação atual tenha melhorado ligeiramente num contexto de queda das encomendas.

O clima empresarial no setor dos serviços deteriorou-se significativamente, uma vez que as empresas avaliaram a situação atual como significativamente pior e as expectativas foram também mais pessimistas.

Por último, na construção, o clima também piorou significativamente, uma vez que as empresas se mostraram menos satisfeitas com a atividade atual e as expectativas tornaram-se mais céticas.

RELACIONADO
Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.