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Cofina admite entrada de novos investidores e diz que já tem crédito bancário aprovado para compra da TVI

O dono do Correio da Manhã, CMTV, Record e Jornal de Negócios admite a entrada de novos acionistas no capital da empresa no âmbito do aumento de capital previsto.
  • CEO da Cofina, Paulo Fernandes
21 Setembro 2019, 11h00

A Cofina garante que já tem garantido o crédito bancário para comprar a Media Capital, dona da TVI e da Rádio Comercial. A empresa oferece 180 milhões de euros para comprar 100% da Media Capital, assumindo também a sua dívida no valor de 80 milhões de euros.

“Caso a aquisição da referida participação venha a ser positivamente apreciada pelos reguladores, o seu financiamento está assegurado através de crédito bancário já aprovado e da realização de um aumento de capital”, segundo comunicado da empresa liderada por Paulo Fernandes.

O dono do Correio da Manhã, CMTV, Record e Jornal de Negócios admite a entrada de novos acionistas no capital da empresa no âmbito do aumento de capital previsto.

“Excluindo a percentagem do capital em free-float [a negociar em bolsa], o aumento de capital está garantido em mais de 50% pelos atuais acionistas de referência, sendo, no entanto, possível que entrem novos investidores com posições qualificadas”, de acordo com a Cofina.

Segundo o site da empresa, a Cofina tem como acionistas de referência: a sociedade Promendo Investimentos (19,98% da Cofina), a Caderno Azul (15,01%), a Actium Capital (13,88%) detida por Paulo Fernandes, a Livrefluxo (12,09%), a Valor Autêntico (10,02%), Credit Suisse Group (4,91%) e o Santander Asset Management (2,21%).

A Cofina também garante que vai manter separadas as linhas editoriais dos diferentes projetos de comunicação social após o negócio estar concluído.

“O projeto da Cofina passa por manter as linhas editoriais dos diferentes meios de comunicação social que detém e que passará a deter, bem como todos os profissionais que estejam dispostos a colaborar neste novo projeto. Esta aquisição garante a existência de um grupo de media independente e capaz de reforçar o papel que os media têm enquanto pilar essencial à vida de uma sociedade democrática”, pode-se ler no comunicado.

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