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Coligação Confiança pede justificação à Câmara do Funchal para atrasos nas obras nas redes de água

Em causa está a segunda fase da obra de controlo e monitorização de fugas nas redes de água do Funchal. Os atrasos, alertou a Coligação Confiança, podem levar a perder os financiamentos aprovados para esta empreitada.
27 Novembro 2023, 15h09

A Coligação Confiança criticou os atrasos que estão a existir no Funchal ligados à segunda fase da obra de controlo e monitorização de fugas nas redes de águas.

O vereador da Coligação Confiança na Câmara do Funchal, Ruben Abreu, considerou “imperativo” que a autarquia  “mantenha a transparência” na gestão dos prazos e apresente uma “justificação plausível” para os sucessivos atrasos na obra e alerta que o município pode arriscar perder os financiamentos assegurados no mandato anterior.

“Os munícipes têm o direito de estar informados sobre as razões que levaram a este cenário, bem como sobre as medidas que estão a ser implementadas para mitigar os atrasos e garantir a conclusão eficiente desta obra vital para a cidade do Funchal”, acrescentou Ruben Abreu.

A Coligação Confiança visitou alguns locais que vão beneficiar dessas obras nas redes de água.

“Este novo adiamento do prazo da empreitada, aprovado na última reunião de câmara com os votos contra dos vereadores da Confiança, que prevê que esta obra acumule um atraso de, pelo menos, um ano e meio até agosto de 2024. Estes atrasos sistemáticos, além de provocarem prejuízos evidentes no trânsito na cidade do Funchal, acarretam consigo o risco de perda de financiamento comunitário que consigna 4,6 milhões de euros a este projeto”, alertou a Coligação Confiança.

A Coligação acrescentou que esta obra, que vai permitir “poupanças substanciais” nas perdas de água no Funchal, foi lançada no mandato anterior, quando a presidência da Câmara pertencia à Coligação Confiança.

A Coligação Confiança sublinhou que foi assegurado, no mandato anterior, o financiamento total desta obra através do quadro comunitário POSEUR e de recurso a empréstimo bancário, num concurso público internacional adjudicado, em janeiro de 2021, por 9,1 milhões de euros, com um prazo de execução de dois anos, ou seja até início de 2023.

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