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Com todos os indicadores-chave abaixo das linhas vermelhas, DGS considera situação epidemiológica com tendência decrescente

A evolução pandémica no território português permite ao país ter agora uma transmissão comunitária moderada com uma baixa pressão nos serviços de saúde e uma tendência decrescente a nível nacional.
Circulação entre concelhos do Porto e Matosinhos fiscalizada pelas forças policiais. Operação policial para controle das medidas de restrição e de circulação entre concelhos impostas estado de emergência, na sequencia da pandemia de Covid-19. Porto, 27 de março de 2021. MANUEL FERNANDO ARAUJO/LUSA
14 Maio 2021, 19h25

A Direção Geral da Saúde (DGS) considera a situação epidemiológica em Portugal com transmissão comunitária de moderada intensidade e tendência ligeiramente decrescente a nível nacional. No relatório de monitorização das linhas vermelhas da gestão pandémica divulgado esta sexta-feira, as autoridades sanitárias destacam ainda a baixa pressão nos serviços de saúde.

Portugal regista uma média de novos casos de infeção por 100 000 habitantes de 50, numa análise considerando o acumulado nos últimos 14 dias, o que aponta para um cenário relativamente controlado. Já o índice de transmissibilidade, vulgarmente referido como R(t), encontra-se nos 0,95 para a totalidade do território nacional, abaixo, portanto, da linha vermelha definida quando o indicador atinge 1.

Já no que respeita ao valor crítico definido para as unidades de cuidados intensivos, que se situa nas 245 camas ocupadas, os internados atuais representam 29% desta capacidade. Adicionalmente, a tendência atual é decrescente, pelo que a DGS considera a situação de baixa pressão nos serviços de saúde.

Relativamente à testagem e isolamento, a proporção de testes positivos encontra-se atualmente nos 1,1%, o que também fica bem abaixo do limite definido de 4%. Ainda assim, o número de testes tem vindo a diminuir nos últimos dias. Estes positivos foram isolados, em 97% dos casos, em menos de 24 horas após a notificação do resultado, sendo que foram identificados e isolados 76% dos contactos destes infetados.

Permanecem, no entanto, 6,2% dos casos confirmados numa situação de atraso na notificação, o que ainda fica abaixo do máximo de 10% decretado pelo Governo.

No que respeita à prevalência das diferentes variantes em Portugal, a britânica é responsável por 91,2% dos contágios identificados. Foram também reportados 114 casos da variante brasileira, bem como 88 da variante sul-africana, havendo transmissão comunitária ativa destas estirpes. Já a variante indiana, apesar dos nove casos confirmados, não parece ter, para já, transmissão comunitária no território nacional.

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